Suor da Santa ceia
O suor nem chega a escorregar
nos sinais e nas esquinas muita luta
É a marca do rosto que evapora
caminhando sob o sol numa labuta
Um trabalho que não cessa em rodovia
Nem nas ruas, avenida ou logradouro
procurando o trânsito do dia-a-dia
se transforma num eterno matadouro
Por ouro, um besouro voa atrás do mel
nem pensa quando olha, reza para o céu.
acredita num deus que tarda a chegar
e de longe lhe oferece o vosso pão de cada dia
mesmo assim ele cria, lava, pede, vende
causa medo na estrutura
“Eu podia tá roubando, podia tá matando”,
mas não, tô aqui pedindo criatura ““.
Você não quer nem saber
que fim vai levar essa história
pois se farta numa ceia
proferindo palavras de glória
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